Dia Internacional da Mulher

Para assinalar o Dia Internacional da Mulher e no âmbito do projeto Cidadania e Desenvolvimento, a turma 12.ºC convidou para uma entrevista a Dra. Luísa Novais, psicóloga da EBSDLA e também Presidente da Junta de Freguesia do Seixal.

O tema da sessão prendeu-se com a desigualdade profissional entre homens e mulheres e a nossa ilustre convidada falou do seu percurso enquanto Presidente da Junta, do facto de ocupar um cargo maioritariamente ocupado por homens e na tendência que infelizmente ainda se verifica de promover/ contratar um funcionário com base no estado civil, licença de maternidade, filhos pequenos…

A desigualdade profissional ainda é lamentavelmente um tema bastante atual. Frequentemente, as mulheres ganham menos que os homens para fazer um trabalho igual ou de valor igual. As causas para as disparidades salariais entre géneros são múltiplas, podendo incluir fatores estruturais, legais, sociais, culturais e económicos. As mulheres estão subrepresentadas nas áreas de gestão e em cargos de decisão em que os níveis salariais são mais altos. Frequentemente, quer os setores de atividade quer os empregos nos quais as mulheres são predominantes são caracterizados por serem menos valorizados e menos remunerados.

Quando se fala na necessidade de promover a igualdade de género, não se trata de fazer um favor às mulheres. A igualdade de género tem que ver com os direitos humanos, mas também é do interesse de todos: homens e rapazes, mulheres e raparigas. A desigualdade de género e a discriminação contra as mulheres prejudicam a todos e todas. Para combater qualquer forma de desigualdade entre géneros, é fundamental investir na educação dos mais jovens. Só uma educação mais alicerçada em valores igualitários e menos em estereótipos permite que todos os seres humanos desenvolvam as suas capacidades pessoais e sejam capazes de fazer opções, independentemente dos papéis atribuídos a homens e mulheres. Só através da educação é que os diversos comportamentos, aspirações e necessidades de mulheres e homens podem ser igualmente considerados e valorizados.

A educação foi justamente um fator determinante para a nossa ilustre convidada que, desde cedo, lhe foi incutida a necessidade de conquistar a sua independência financeira e o seu espaço a nível profissional.

Passa agora pelos nossos jovens alunos a contínua tarefa de futuramente promoverem um mercado de trabalho mais igualitário e justo.

 

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